Opção musical nunca faltou !
O funk carioca apresentou vários estágios em termos de música, principalmente na década de 90. O baile, até então, era constituído da seguinte forma: no começo tocávamos os grandes sucessos da black music, na verdade, o charme, com sucessos de Soul II Soul, Keith Sweat, Surface, dentre outras. Isso tornou-se regra, na maioria dos bailes, até porque o público começava a chegar e de forma gradativa, o baile começava a dar os primeiros passos para atingir o seu ápice.
Logo após a sequência de charme, todo dj dava aquela tradicional idéia, agradecendo a presença do público e anunciando os futuros eventos. Enquanto falava, já estava preparado nos pratos o próximo vinil, certamente, um funk melody, talvez uma Rio Sisters - Are you looking for love, ou, quem sabe, um Remy - Another lover . À partir desse momento o baile começava a evoluir, com um rítmo mais envolvente, até porque tínhamos as batidas marcantes do padrão Soul Sonic Force.Geralmente, se tratando de um baile no sábado, realizado nos clubes, que ía das 22:00 até às 04:00 da madrugada, essas sequências duravam em torno de 1 hora, ou um pouco mais.Logo após os eletrizantes funk melody, que parava por volta da meia-noite ou 1 da manhã, dependendo do clube, mais uma vez, seguindo o tradicional ritual, parávamos o baile e, de uma forma mais empolgada, dávamos mais uma idéia e colocávamos uma pitada de pimenta na galera, cujos ânimos já estavam beirando os 40º graus.No prato, com certeza, alguma coisa já anunciava os gritos que ecoam até hoje. Eu, particularmente, já preparava uma música de "peso", algo que viesse a sacudir aquela massa. Quando não era um Layson - The ride Inside, para dar um gostinho do que poderia vir pela frente, colocava algo tipo um Rock Force - I Wanna Be With You.Daí para frente, o ápice do baile já estava presente. Até às 2 da manhã o dj assumia o controle de uma massa altamente dançante, ficando a critério do mesmo, a percepção musical em manter a pista, sempre colocando nos pratos sucessos que tinham como meta arrancar o grito da galera e fazê-los dançar, sem parar.Às 2 da madruga, seguindo a regra, logo após aquela boa idéia, tínhamos a sequência de rasteiros, tendo como destaque Fila Fresh Crew - I hate to go to work (Melô do Cuco) e Rodney O-Joe Cooley - Let's Have Some Fun (Melô do Barroso).Nota:A sequência de rasteiros era algo essencial nos nossos bailes. Não poderíamos deixar de tocar tais músicas. Tinha gente que só ía pro baile para curtir essa parte. Em suma: Na década de 90 os bailes funks eram constituídos de quatro modalidades musicais. O charme no início do baile, o funk melody abrindo a sequência para o ápice da festa, o próprio funkão com toda a sua pressão e, por fim, os eternos rasteiros. Quem quiser complementar as informações é só mandar um email para: humbertoserejo@uol.com.br
O funk carioca apresentou vários estágios em termos de música, principalmente na década de 90. O baile, até então, era constituído da seguinte forma: no começo tocávamos os grandes sucessos da black music, na verdade, o charme, com sucessos de Soul II Soul, Keith Sweat, Surface, dentre outras. Isso tornou-se regra, na maioria dos bailes, até porque o público começava a chegar e de forma gradativa, o baile começava a dar os primeiros passos para atingir o seu ápice.
Logo após a sequência de charme, todo dj dava aquela tradicional idéia, agradecendo a presença do público e anunciando os futuros eventos. Enquanto falava, já estava preparado nos pratos o próximo vinil, certamente, um funk melody, talvez uma Rio Sisters - Are you looking for love, ou, quem sabe, um Remy - Another lover . À partir desse momento o baile começava a evoluir, com um rítmo mais envolvente, até porque tínhamos as batidas marcantes do padrão Soul Sonic Force.Geralmente, se tratando de um baile no sábado, realizado nos clubes, que ía das 22:00 até às 04:00 da madrugada, essas sequências duravam em torno de 1 hora, ou um pouco mais.Logo após os eletrizantes funk melody, que parava por volta da meia-noite ou 1 da manhã, dependendo do clube, mais uma vez, seguindo o tradicional ritual, parávamos o baile e, de uma forma mais empolgada, dávamos mais uma idéia e colocávamos uma pitada de pimenta na galera, cujos ânimos já estavam beirando os 40º graus.No prato, com certeza, alguma coisa já anunciava os gritos que ecoam até hoje. Eu, particularmente, já preparava uma música de "peso", algo que viesse a sacudir aquela massa. Quando não era um Layson - The ride Inside, para dar um gostinho do que poderia vir pela frente, colocava algo tipo um Rock Force - I Wanna Be With You.Daí para frente, o ápice do baile já estava presente. Até às 2 da manhã o dj assumia o controle de uma massa altamente dançante, ficando a critério do mesmo, a percepção musical em manter a pista, sempre colocando nos pratos sucessos que tinham como meta arrancar o grito da galera e fazê-los dançar, sem parar.Às 2 da madruga, seguindo a regra, logo após aquela boa idéia, tínhamos a sequência de rasteiros, tendo como destaque Fila Fresh Crew - I hate to go to work (Melô do Cuco) e Rodney O-Joe Cooley - Let's Have Some Fun (Melô do Barroso).Nota:A sequência de rasteiros era algo essencial nos nossos bailes. Não poderíamos deixar de tocar tais músicas. Tinha gente que só ía pro baile para curtir essa parte. Em suma: Na década de 90 os bailes funks eram constituídos de quatro modalidades musicais. O charme no início do baile, o funk melody abrindo a sequência para o ápice da festa, o próprio funkão com toda a sua pressão e, por fim, os eternos rasteiros. Quem quiser complementar as informações é só mandar um email para: humbertoserejo@uol.com.br
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